Calce os meus saltos e percorra meu trajeto educacional

Resumo

Quem seria capaz de vestir os saltos de uma travesti ou de uma mulher transexual puta e conhecer seus trajetos educacionais? Vivemos em uma sociedade binária, cisheteronormativa, machista, elitista, branca, racista etc que a violenta a pessoa travesti. A escola é uma instituição inserida nessa sociedade e é um espaço que produz e reproduz desigualdades. Suas estilísticas de existência as marginalizam, expulsando-as de seu espaço. Sendo assim, qual foi o percurso na educação formal das putas transexuais? Para isso, entrevistamos duas mulheres transexuais, do Paraná, para compreender seus processos nos espaços formais de educação. Percebemos com seus relatos que a hostilidade e violência as expulsa dos espaços escolares e acadêmicos, pois são instituições sociais transfóbicas.

Biografia do Autor

Clara Hanke Ercoles, Universidade Estadual de Maringá

Universidade Estadual de Maringá (UEM). Maringá, PR. Mestra em Educação pela UEM. email claraercoles@hotmail.com

Eliane Rose Maio, Universidade Estadual de Maringá

Universidade Estadual de Maringá (UEM). Maringá, PR. Doutora e Pós -doutora em Educação Escolar (UNESP/Araraquara). Coordenadora do Nudisex (UEM). email: elianerosemaio@yahoo.com.br

Publicado
2021-12-17
Como Citar
ERCOLES, C.; MAIO, E. Calce os meus saltos e percorra meu trajeto educacional. CADERNOS DE PESQUISA: PENSAMENTO EDUCACIONAL, v. 16, n. 44, p. 82-99, 17 dez. 2021.