Entrevista com Evandro Teixeira

  • Alberto Melo Viana

Resumo

Evandro Teixeira trabalha como fotojornalista no Jornal do Brasil desde 1963. Suas fotografias viram ícones, marcam uma época. Muitos documentaram os anos duros da ditadura, mas as imagens de Evandro são as primeiras que vêm à lembrança quando se fala no assunto. A fotografia dele é carregada de criatividade e conteúdo informativo. A obra de Teixeira está nos acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MASP, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Belas Artes de Zurique, na Suíça, e Museu de Arte Moderna La Tertulia, em Cali, Colômbia. Já expôs em Paris, Frankfurt, Zurique, Madri, Veneza, Basel, Nova Iorque, Cuba, México, Buenos Aires, Bogotá e Alemanha. Com livros publicados, reconhecimento internacional, Evandro tinha tudo para se deixar levar pela fama, mas continua simples e modesto como o menino que saiu do interior da Bahia para o Rio de Janeiro, há mais de 50 anos, para tentar a vida e acabou se transformando num dos nomes mais importantes da fotografia e da cultura brasileira. Depois de trocas de e-mail Evandro Teixeira decide que daria a entrevista por telefone e pede o meu número. Mando o número e falo que estaria em casa a partir das 16 horas. Domingo, 11 de novembro de 2007, toca o telefone exatamente às 16 horas. Preciso como todo bom repórter fotográfico, era Evandro Teixeira do outro lado da linha, direto da redação do Jornal do Brasil, onde estava se preparando para ir fotografar o jogo Flamengo e Santos, pelo campeonato brasileiro, que aconteceria às 18h10 no Maracanã. Conversamos durante 40 minutos.
Publicado
2016-06-02
Seção
Entrevista