NEFROTOXICIDADE DO IBUPROFENO
Resumo
Esse trabalho é uma revisão de literatura com o objetivo de avaliar a nefrotoxicidade relacionada a classe de antiinflamatórios não esteroidais, mais especificadamente ao medicamento ibuprofeno. Os antiinflamatorios não esteroidais fazem a inibição da prostaglandina, ou seja, das isoenzimas ciclooxigenase 1 e ciclooxigenase 2, atuando somente em indivíduos que já tenham alguma predisposição renal, causando em diversas patologias severas em todo o sistema renina-angiotensina, alguns estudos definem a relação do ibuprofeno e das doenças renais, estejam relacionados com a curva do ácido araquidônico após a inibição da síntese das ciclooxigenase. O ibuprofeno provém, do ácido isobutilfenilpropanóico, utilizado para o tratamento de dores de cabeça, doenças reumatologias, inflamações e febre, sua venda é realizada sem prescrição médica, facilitando o uso inapropriado para indivíduos que já possuem doenças concomitantes, como diabetes e hipertensão, podendo sim, gerar um comprometimento renal, e uma grande intoxicação no indivíduo, vindo a ser agudo ou crônico, principalmente em pessoas idosas, onde elas já fazem o uso em conjunto com vários outros medicamentos. Esses fármacos, são normalmente consumidos pelos pacientes em doses elevadas e de longa data, assim, com consequência os rins acabam perdendo sua funcionabilidade, diminuindo a filtração dos glomérulos renais, ocasionando desde uma retenção de sal, com consequência da elevação na pressão sanguínea e edemas pelo corpo, causa também, insuficiência renal aguda atuando na elevação da creatina sérica e diminuindo a taxa de filtração glomerular e albumina no sangue, se essas pessoas, não tiverem um acompanhamento médico e uma melhora, a longo prazo, pode acarretar em uma doença renal crônica. Por isso, médicos e biomédicos têm de, tomar medidas preventivas nesse acompanhamento desses indivíduos que fazem o uso do ibuprofeno e que por toda via, já possuem alguma doença renal, devem sempre observar exames bioquímicos e queixas e sintomas desses pacientes.
