FOTOBIOMODULAÇÃO: MECANISMO DE AÇÃO E EFICÁCIA NO REJUVENESCIMENTO FACIAL

Resumo

Como resultado do processo de envelhecimento, o metabolismo mitocondrial é afetado, acarretando alterações fisiológicas, patológicas e também cutâneas. A fototerapia é feita com aparelhos de Laser (Light amplification by stimulated emission of radiation, em português: amplificação da luz por emissão estimulada de radiação) e LED (Light Emitting Diode, em português: diodo emissor de luz) e permite realizar a fotobiomodulação.
Esse artigo é da natureza de revisão de literatura e possui o objetivo de investigar o mecanismo de ação da fototerapia de baixa intensidade, com ênfase na fotobiomodulação e sua relação com o incremento na produção de ATP, bem como a eficácia desses procedimentos. Verificou-se que a mitocôndria está diretamente atrelada às respostas celulares decorrentes da fototerapia, e as informações sobre hormese e mito-hormese
reunidas no presente artigo permitem sugerir que a fotobiomodulação possa trabalhar no estímulo de respostas antioxidantes, além do aumento da produção de ATP, atuando na melhora da qualidade da pele e rejuvenescimento. Os resultados também sugerem que o LED é a terapia mais utilizada no tratamento do envelhecimento facial, seguido da luz infravermelha. Observou-se a potencialização dos resultados quando se associa LED à radiofrequência ou luz infravermelha, dentre outras metodologias. Metade dos estudos apontou eficácia do sinergismo entre Laser de baixa intensidade e cosmecêuticos. Os resultados revelam que a associação entre metodologias é eficiente, entretanto, os profissionais devem determinar quais aspectos do fotoenvelhecimento são mais preocupantes para o paciente, e em seguida, escolher as modalidades terapêuticas que atuam nessas alterações inestéticas.