USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS E DISPOSITIVO INTRAUTERINO HORMONAL (MIRENA®) RELACIONADO AO RISCO DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

  • Erica Maria de Freitas Universidade Tuiuti do Paraná
  • Rafaela Ceron Universidade Tuiuti do Paraná
  • Luciana Nowacki Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Anticoncepcional Oral. Trombose Venosa Profunda. Estrogênio Etinilestradiol. Dispositivos Intrauterinos. Mirena®.

Resumo

Este trabalho é um artigo de revisão bibliográfica. O objetivo deste é evidenciar efeitos colaterais, principalmente associado ao risco de Trombose Venosa Profunda (TVP) com o uso de anticoncepcionais orais e o uso de ação local como o Dispositivo Intrauterino Hormonal (MIRENA®). Além dos contraceptivos hormonais orais, existem outras alternativas que são definitivas a vasectomia e a laqueadura, e também os dispositivos intrauterinos
com ou sem hormônio. Em 1960 deu início as pílulas anticoncepcionais e que nela havia 150ug de estrogênio e 10mg de progesterona o que induzia a ter efeitos colaterais por conta desta alta dosagem, as pacientes relataram aumento de peso, alterações imunológicas, e mulheres que predispõe a desenvolver Trombose Venosa Profunda tudo porque na composição do estrogênio se for maior que 50ug contém o Etinilestradiol (EE) quando está presente na corrente sanguínea é provocado um aumento na formação da trombina, elevando os fatores de coagulação e diminuindo os inibidores, gerando um efeito pró-coagulante. Atualmente as pílulas são compostas por menos de 50ug e 1,5mg de estrogênio e progesterona, mas ainda as mulheres estão buscando cada vez mais outras alternativas além dos contraceptivos orais e o que se encaixa nos dias de hoje é os Dispositivos Intrauterinos Hormonais o que contém cobre (sem hormônio) e o Mirena® (com hormônio) eles são introduzido na cavidade uterina e tem durabilidade de mais ou menos 5 anos. A ação do DIU ocorre através de uma reação inflamatória citotóxica que é espermicida assim evitando os espermatozóides fecundarem. O DIU de Mirena® libera uma dose diária menor de estrogênio quando comparado com os anticoncepcionais orais, desta forma é o que mais esta prevalecendo nos últimos anos. Relacionando esses dois métodos anticoncepcionais orais e Dispositivo Intrauterino com o risco de Trombose Venosa Profunda não há relatos que somente o uso desses podem desenvolver o risco trombótico, mas sim o que pode vir é ter predisposição ao risco e histórico familiar juntamente com o Etinilestradiol (EE). É necessários estudos mais avançados na área biomolecular para quem sabe determinar possíveis biomarcadores de TVP que predisponham a acidentes vasculares deste tipo. A Biomedicina se integra no estudo no desenvolvimento de kits e diagnósticos.

Publicado
2020-08-28