O USO DA TOXINA BOTULÍNICA NO TRATAMENTO DA HIPERIDROSE PALMAR E AXILAR

  • Daniely de Sousa Charello Universidade Tuiuti do Paraná
  • Robertson Dutra Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Hiperidrose. Clostridium Botulinum. Botox. Simpatectomia

Resumo

A transpiração é a forma rápida e eficaz de regular a temperatura do organismo humano, tendo para tal dispostas na derme cerca de três milhões de glândulas sudoríparas, localizadas em maior quantidade nas regiões axilares, palmar, plantar e couro cabeludo, sendo classificado como écrinas, tendo distribuição por todo o corpo e apócrinas, localizadas em regiões específicas. A relação do suor se mostra muitas vezes de cunho emocional agravando o quadro de sudorese, levando o corpo a uma desordem fisiológica conhecida por Hiperidrose (HH), atingindo em condição idiopática uma área específica do corpo, sendo, portanto bilateral, focal e simétrica, ou na forma secundária, apresentando diversas etiologias. Embora não acarretando malefícios ao organismo este excesso de transpiração afeta o convívio social, psíquico e profissional de seu portador, levando a quadros depressivos e fobias sociais. O presente trabalho é uma revisão de literatura de caráter comparativo entre os tratamentos disponíveis para a Hiperidrose, sendo os de maiores destaques o uso da Toxina botulínica, neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum de efeito temporário e reversivo, e a Simpatectomia, técnica cirúrgica e definitiva. O biomédico esteta é o profissional que atua quanto ao bem estar e consequentemente a saúde de seus pacientes, dispondo de hábil entendimento fisiológico e amplos recursos, cabe ao profissional compreender as causas, os efeitos e mecanismos da HH, a fim de aprimorar as técnicas tornando-as acessíveis, uma vez que 1% da população mundial é acometida por este desconforto.

Publicado
2020-08-28