TRATAMENTO DA ALOPECIA ANDROGENÉTICA EM MULHERES: REVISÃO DA LITERATURA

  • Lucas Leandro Fustinoni Lourenço Universidade Tuiuti do Paraná
  • Elenice Stroparo Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Alopécia. Androgenética. Cabelos. Calvície feminina.

Resumo

O presente estudo apresenta revisão da literatura sobre as opções de tratamento da alopecia androgenética na mulher. Para entendimento das possíveis indicações terapêuticas, o autor faz, primeiramente, descrição sobre a morfologia do cabelo e sua importância para o ser humano. Em seguida é feita a descrição da alopecia androgenética e suas implicações. A etiologia da alopecia ainda não está bem definida, podendo estar relacionada com fatores genéticos, hormonais e com outras patologias. A alopecia androgenética acomete mulheres na terceira e quarta década de vida, constitui na queda e rarefação dos fios, diminuição da densidade capilar, deixando o couro cabeludo visível, porém sem calvície típica, o que a difere da alopecia androgenética masculina. São raras as opções terapêuticas. O minoxidil parece ser a opção com melhor resposta terapêutica. Outras alternativas apresentam contraindicações e efeitos colaterais prejudiciais ao progresso do tratamento. A alopecia androgenética feminina traz sérias consequências para a qualidade de vida da mulher, uma vez que afeta o seu estado psicológico e social. Foram revisados artigos científicos publicados desde 1967 a 2013 para entender a dinâmica que envolve a alopecia androgenética e verificar se as opções de tratamento podem proporcionar tratamento eficaz que promova a qualidade de vida, sem riscos à saúde. Verificou-se que os estudos apresentados são muito evasivos e não concretizam resultados realmente claros da eficiência dessas opções.

Publicado
2019-09-26