DERMONECROSE EM REGIÃO TORÁCICA LATERAL ESQUERDA EM UM CÃO: LESÕES COMPATÍVEIS COM LOXOSCELISMO – RELATO DE CASO

  • Giovana Scuissiatto de Souza Universidade Tuiuti do Paraná
  • Isabela Kuss da Silva Universidade Tuiuti do Paraná
  • Jéssica Kelly Fernandes Universidade Tuiuti do Paraná
  • Juliana Cantarelli Universidade Tuiuti do Paraná
  • Fabiana Monti Universidade Tuiuti do Paraná
  • Mariana Moresco
Palavras-chave: Aranha-marrom. Dermonecrótica. Loxosceles.

Resumo

Os acidentes causados por aranhas do gênero Loxosceles (Mazini et al., 2007) são raramente descritos na medicina veterinária e o diagnóstico é desafiante, a menos que as mesmas sejam vistas ou capturadas (Collacico et al., 2008). O hábito noturno e a picada indolor são aspectos que dificultam sua identificação no momento da injúria (Frezza et al., 2007). A síndrome clínica produzida pela picada da aranha marrom é denominada de loxoscelismo, podendo se desenvolver em duas formas distintas: cutânea e cutâneo-visceral. A primeira, cuja incidência é de 84 a 97%, é caracterizada por alterações clínicas locais, com uma ferida dermonecrótica de difícil cicatrização; a segunda forma, denominada cutâneo-visceral, ocorre em 3 a 16% dos casos e pode levar o animal a óbito. As alterações sistêmicas importantes são: insuficiência renal aguda e distúrbios de coagulação sanguínea (Appel, 2006).

Publicado
2018-11-01