Microcefalia em Recém-Natos Associada ao Vírus Zika

  • Carla de Paula Barfknecht Universidade Tuiuti do Paraná
  • Camila Nunes de Morais Ribeiro Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Zika Vírus. Microcefalia. Recém-natos. Aedes Aegypti. Flavivírus.

Resumo

Descoberto em um macaco Rhesus em 1947 na floresta de Zika em Uganda, na África, durante um estudo realizado sobre a Febre Amarela, o Zika vírus é um flavivírus com RNA e possuí atualmente duas linhagens conhecidas, a Africana e a Asiática, sendo transmitido principalmente pela picada do mosquito fêmea do gênero Aedes. O primeiro caso relacionado ao Zika Vírus foi relatado no Brasil em março de 2014, na Bahia, mas somente em maio de 2015 foi confirmada a presença de uma estirpe deste patógeno, com 99% de similaridade com a estirpe encontrada na Polinésia Francesa. Na grande parte da população, é uma atologia assintomática, muitas vezes podendo ser confundia com a dengue, mas em gestantes pode causar graves consequências aos fetos, como por exemplo, a microcefalia. O diagnóstico pode ser realizado através de técnica de reação em cadeia da polimerase, pesquisa de anticorpos circulantes, entre outras. Através estudo de diversas fontes sobre o assunto, desde a etiologia até a profilaxia, foi constatado que existem diversos fatores podem ocasionar microcefalia, e que o Zika Vírus está se alastrando para diversos continentes. Desta forma, a melhor forma de prevenção é a orientação da população quanto às formas de transmissão, sintomatologia e em relação ao mosquito vetor. Para os profissionais da saúde, é importante salientar a importância das notificações compulsórias e do seguimento das normas de biossegurança.

Publicado
2018-10-09