ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA EM PACIENTE HIDROCEFALICO – RELATO DE CASO

  • Julia Polato Universidade Tuiuti do Paraná
  • Diogo da Motta Ferreira Universidade Tuiuti do Paraná
Palavras-chave: Dexmedetomidina. Evisceração. TIVA.

Resumo

A TIVA é uma técnica anestésica de grande importância, oferecendo grandes benefícios tanto para o paciente como para o anestesista e demais participantes da equipe cirúrgica. Atualmente buscase uma anestesia que seja segura para o paciente, que produza mínimas alterações hemodinâmicas, que promova boa analgesia, que não produza efeitos colaterais, que seja eliminada rapidamente, com volumes de distribuição baixos e taxa metabólica rápida; que não aumente secreções e que não produza efeitos tóxicos crônicos na equipe cirúrgica (Trindade et al, 2008). Este tipo de anestesia com todas essas características ainda é utópica, no entanto a TIVA cumpre muitos desses critérios (Trindade et al, 2008). A hidrocefalia é o resultado de um distúrbio na dinâmica circulatória do fluido cerebroespinhal e se caracteriza pelo aumento do volume desse fluido e consequentemente dilatação dos ventrículos cerebrais. A hidrocefalia congênita é a forma mais comumente encontrada na rotina de pequenos animais (Belotta, 2013). Os sinais clínicos de hidrocefalia são variáveis de acordo com o grau de aumento da pressão intracraniana e com os locais de compressão, aumento do crânio, alguns sinais neurológicos incluem andar em círculo, alterações comportamentais, estrabismo econvulsões (Quessadaet al, 2014). O presente trabalho tem como objetivo relatar a utilização da anestesia TIVA em um cão hidrocefálico com histórico de evisceração após correção de hérnia incisional.

Publicado
2018-10-09