https://revistas.utp.br/index.php/GR1/issue/feedREVISTA ELETRÔNICA BIOCIÊNCIAS, BIOTECNOLOGIA E SAÚDE2024-06-24T17:28:19-03:00Open Journal Systems<p>Revista da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde, promovida pelos Grupos de Pesquisa Biotecnologia e Saúde e Ciências Veterinárias.<br>Universidade Tuiuti do Paraná<br>ISSN: 2238-2240</p>https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3324Editorial2024-06-24T17:28:14-03:00Elenice Stroparoeditoracao.proppe@utp.br<p>Editorial</p>2024-06-24T16:51:43-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3325O auxílio da dieta cetogênica no tratamento de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 22024-06-24T17:28:15-03:00Letícia Kamienskieditoracao.proppe@utp.brMariana Rodrigues Davanso Bragaeditoracao.proppe@utp.br<p>O diabetes mellitus é um problema grave da saúde pública e uma das principais enfermidades crônicas que causam mortalidade na população. Pode ser classificado em diabetes tipo 1 (DM1), tipo 2 (DM2) e diabetes gestacional. DM1 acomete principalmente crianças e adolescentes, caracteriza-se pela destruição autoimune das células β-pancreáticas produtoras de insulina, ocasionando hiperglicemia. DM2 é a forma mais prevalente de diabetes, ocorre em adultos e está relacionada à incapacidade das células beta utilizarem a insulina adequadamente, levando a hiperglicemia. O diagnóstico baseia-se nos exames de glicemia em jejum, teste de tolerância à glicose e hemoglobina glicada (HbA1c). A terapêutica inclui a monitorização dos níveis de glicose, reeducação alimentar e atividade física, nesses casos, implementar uma dieta cetogênica baseada em baixos carboidratos e elevados ácidos graxos livres que visa a produção de corpos cetônicos como fonte de energia poderia contribuir para um novo método terapêutico. Essa pesquisa objetiva avaliar a glicemia em jejum, HbA1c, peso, níveis de colesterol e triglicerídeos em pacientes diabéticos (DM1 e DM2) submetidos a dieta cetogênica. O estudo baseou-se em uma revisão bibliográfica, as bases de dados selecionadas foram: Science direct, Scielo e Pubmed. As palavras-chave buscadas foram: “cetogênica”, “diabetes mellitus”, “insulina”, “obesidade”, “hiperglicemia”. Incluiu-se artigos publicados em português e inglês no período de 2013 a 2023. Verificou-se que quando os pacientes (DM1 e DM2) seguiram a dieta cetogênica, reduziram HbA1c e peso, os aspectos de DM2 foram ainda melhores, apresentaram diminuição de colesterol LDL, triglicerídeos, glicemia em jejum, aumento dos níveis de colesterol HDL, correspondendo a um bom prognóstico e redução de risco cardiovascular. Conclui-se que a dieta cetogênica auxilia pacientes com obesidade, que é a grande causa de diabetes mellitus, consequentemente, melhora a qualidade de vida, assim, investir em pesquisas sobre a dieta poderá auxiliar na prevenção e tratamento, avançando positivamente no prognóstico desses pacientes. <br><br></p>2024-06-24T16:54:39-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3326Sistema endocanabinoide: uma revisão sobre fitocanabinoides, suas estruturas químicas e ações terapêuticas2024-06-24T17:28:15-03:00Mariana Scarpim Boaroneditoracao.proppe@utp.brKely Cristina dos Santoseditoracao.proppe@utp.br<p>Os fitocanabinoides são compostos produzidos pela Cannabis sativa, que atuam sobre o sistema endocanabinoide. Os principais são o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), canabidiol (CBD). O objetivo é analisar como os fitocanabinoides atuam, suas ações terapêuticas e verificar a legislação no Brasil para a prescrição e dispensação dos derivados de Cannabis. Foram selecionados apenas estudos publicados nos últimos dez anos. A Cannabis é um fitocomplexo, onde o THC e o CBD atuam sobre os receptores CB1 e CB2. São crescentes as evidências do seu potencial clínico, principalmente para as patologias que carecem de opções terapêuticas, como esclerose múltipla, síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e transtorno do estresse pós-traumático. Atualmente as resoluções da ANVISA limitam-se a regulamentar a prescrição e importação de produtos prontos ou a fabricação através de matéria prima importada, desta forma, torna-se importante a revisão destas a fim de garantir a qualidade, eficácia e segurança do uso para esses pacientes. <br><br></p>2024-06-24T16:58:50-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3327O Programa Farmácia Popular e seu papel nas políticas de acesso a medicamentos no Brasil2024-06-24T17:28:16-03:00Amanda Elizabeth F. V. C. Bastos de Limaeditoracao.proppe@utp.brRenata Szpakeditoracao.proppe@utp.br<p>Os medicamentos representam uma importante categoria de gastos com saúde das famílias brasileiras e, de modo geral, na ausência de políticas públicas de distribuição pode gerar elevado comprometimento orçamentário, especialmente nas famílias de baixa renda. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo descrever os impactos da implantação do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) no acesso aos medicamentos. O programa contempla ações articuladas entre os setores público e privado e visa garantir a disponibilização de medicamentos para doenças crônicas de elevada prevalência e importância clínica, como hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, doença de Parkinson e osteoporose. Atualmente, o PFPB atua com redes privadas conveniadas que disponibilizam duas categorias de subsídio: copagamento e gratuidade. Embora alguns pontos do programa sejam alvos de críticas, trata-se de uma política de sucesso que facilita o acesso aos medicamentos, especialmente quando atua em consonância com a atenção básica em saúde. <br><br></p>2024-06-24T17:03:09-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3328Disruptores endócrinos em filtros solares orgânicos com octilmetoxicinamato e benzofenona-32024-06-24T17:28:16-03:00Luana Scheideditoracao.proppe@utp.brMichelli Bertolazoeditoracao.proppe@utp.br<p>Com o aumento dos casos de câncer de pele e o envelhecimento precoce causado pela exposição solar, tem aumentado a procura e o uso de protetores solares. No entanto, alguns estudos sugerem que certos compostos químicos presentes nos protetores UV orgânicos podem ter impactos no sistema endócrino tais como: benzofenona-3, octilmetoxicinamato, sendo chamados de disruptores endócrinos. Diferentes testes demonstraram que estas substâncias químicas são absorvidas através da pele e são metabolizadas e bioacumuladas. Contudo, está bioconcentração pode causar impactos negativos à saúde. Porém se faz necessário realizar mais estudos para o alcance de dados clínicos de alta significância. Este trabalho foi elaborado através de revisão bibliográfica, usando as bases de dados, PubMed, Google Acadêmico e Sciencedirect como objetivo revisar a literatura disponível e correlacionar as possíveis perturbações que estes compostos causam no sistema endócrino. <br><br></p>2024-06-24T17:07:10-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3329O uso de medicamentos fitoterápicos no tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada: uma revisão de literatura2024-06-24T17:28:16-03:00Laura Giesta Braga Trajano Borgeseditoracao.proppe@utp.brKely Cristina dos Santoseditoracao.proppe@utp.br<p>O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é identificado quando há uma ansiedade flutuante e preocupação excessiva por vários meses. O tratamento farmacológico convencional apresenta reações adversas que podem interferir na vida do paciente. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar os medicamentos fitoterápicos para o tratamento do TAG presentes no Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira (MFFB), sendo eles Matricaria chamomilla L., Passiflora incarnata L., Piper methysticum G. Forst e Valeriana officinalis L. Além de discorrer sobre as características farmacológicas e interações medicamentosas, a fim de auxiliar profissionais na dispensação e prescrição. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura a partir do levantamento de artigos publicados nas plataformas SciELO, PubMed, LILACS, bem como sites oficiais do Ministério da Saúde e livros de psiquiatria e farmacologia, nos anos de 2010 a 2022. Os fitoterápicos se mostraram seguros e eficazes no tratamento de transtornos de ansiedade leves a moderados, ampliando o leque de tratamento disponível. <br><br></p>2024-06-24T17:10:02-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3330Orientação farmacêutica na automedicação em idosos2024-06-24T17:28:17-03:00Camila Cardoso de Souzaeditoracao.proppe@utp.brRenata Szpakeditoracao.proppe@utp.br<p>A pesquisa teve como objetivo, analisar a orientação farmacêutica na prática da automedicação em idosos, demonstrar o processo de automedicação em idosos e suas consequências, bem como conhecer o grau e a importância da orientação farmacêutica com vistas à melhoria da saúde dessa população. Para este estudo foi adotada a revisão de literatura com abordagem qualitativa, bem como foi feito uso da pesquisa exploratória, bibliográfica e documental. Obteve-se como resposta que o trabalho realizado pelo farmacêutico é fundamental para assegurar uma melhor qualidade de vida ao idoso, já que esse profissional auxilia na escolha mais eficiente de medicamentos o que por vezes ocasiona a redução de custos no sistema de saúde. <br><br></p>2024-06-24T17:21:07-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3331Efetividade do Prolastin no tratamento da DPOC causada pela deficiência da alpha 1 antitripsina2024-06-24T17:28:17-03:00Camilla Koblinski de Moraeseditoracao.proppe@utp.brRenata Szpakeditoracao.proppe@utp.br<p>A deficiência de alfa-1 antitripsina (AAT) é uma rara condição genética associada a distúrbios pulmonares graves, notadamente a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Este artigo tem como objetivo principal ampliar o conhecimento sobre essa condição, investigando cientificamente a eficácia do medicamento Prolastin e sua abordagem terapêutica em indivíduos com deficiência de AAT. O Prolastin demonstrou eficácia no tratamento, reduzindo a inflamação crônica e protegendo os alvéolos pulmonares. Estudos epidemiológicos revelam alta prevalência da deficiência em populações de ascendência europeia, incluindo o Brasil, onde a triagem é necessária. A terapia de reposição intravenosa com Prolastin é eficaz na desaceleração da progressão da doença, redução de infecções e preservação da função pulmonar, particularmente em pacientes com obstrução moderada. No entanto, desafios relacionados à frequência das infusões e custos necessitam de soluções para otimizar o tratamento. A pesquisa contínua é crucial para aprofundar a compreensão e tratamento das influências genéticas na DPOC. A identificação precoce, triagem apropriada e tratamento personalizado desempenham um papel fundamental na redução da morbidade e mortalidade associadas à DPOC. <br><br></p>2024-06-24T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3332Quimioterapia intravesical com gencitabina: uma alternativa ao tratamento do câncer de bexiga não invasivo ao músculo2024-06-24T17:28:18-03:00Michele Boina Macenaeditoracao.proppe@utp.brSergio Luiz Bacheditoracao.proppe@utp.br<p>O câncer de bexiga (CB) é considerado a décima neoplasia mais incidente mundialmente. É subdividido em câncer de bexiga não invasivo ao músculo (CBNIM) e câncer de bexiga invasivo ao músculo (CBIM). Responsável por grande parte dos diagnósticos de CB, a categoria CBNIM, merece uma atenção especial pelo seu alto índice de diagnósticos, recorrências e propagação para casos mais graves. No padrão de tratamento encontra-se a terapia intravesical com bacilo de Calmette-Guérin (BCG). Mas com rupturas no estoque, o alto índice de reincidências e progressão para CBIM, se fazem necessárias alternativas ao tratamento, como o quimioterápico intravesical gencitabina, que em estudos recentes, vem sendo apontado como uma eficaz opção terapêutica. Portanto, essa revisão de literatura analisou a eficácia da gencitabina como alternativa ao tratamento de CBNIM. Conclui-se que é uma alternativa aceitável, disponível e eficaz para o tratamento desses pacientes, permitindo um melhor prognóstico e eventual cura da neoplasia. <br><br></p>2024-06-24T17:23:28-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3333Tratamento farmacológico da mastocitose cutânea na infância2024-06-24T17:28:18-03:00Sylvia Simõeseditoracao.proppe@utp.brSérgio Luiz Bacheditoracao.proppe@utp.br<p>A mastocitose é uma condição caracterizada pelo acúmulo de mastócitos clonais em vários órgãos e sistemas orgânicos. A mastocitose cutânea (MC) é uma condição que se manifesta predominantemente na pele, embora seus sintomas possam ter efeitos sistêmicos. É uma condição que pode ocorrer em todas as faixas etárias, com a maioria dos casos ocorrendo em crianças. A ativação e degranulação dos mastócitos podem ser desencadeadas por vários estímulos e é o que normalmente desencadeia os sintomas. As manifestações clínicas incluem sintomas como prurido, vermelhidão, urticária, dor abdominal, náuseas, vômitos e síncope. A classificação da mastocitose inclui subtipos como urticária pigmentosa, mastocitose difusa e mastocitoma cutâneo. Pelo fato de ser uma doença rara e apresentar muitos sintomas indesejáveis, o presente trabalho tem como objetivo identificar o tratamento farmacológico mais efetivo da MC na infância, e também demonstrar os tratamentos farmacológicos que agravaram os sintomas da MC. A MC requer tratamentos variados, como anti-histamínicos, corticosteroides, PUVA e estabilizadores de mastócitos. Alguns medicamentos devem ser evitados, pois podem desencadear sintomas. A escolha do tratamento depende da gravidade das lesões e da resposta individual do paciente. Consultar um especialista é essencial para desenvolver um plano de tratamento personalizado. <br><br></p>2024-06-24T17:25:16-03:00##submission.copyrightStatement##https://revistas.utp.br/index.php/GR1/article/view/3334Uso racional de medicamentos: riscos e consequências das intoxicações por medicamentos isentos de prescrição (MIPS)2024-06-24T17:28:19-03:00Lucia Mueller Tomkiweditoracao.proppe@utp.brCleverson Antônio Ferreira Martinseditoracao.proppe@utp.br<p>O uso de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) para tratar condições menores é uma prática comum, mas potencialmente arriscada. Este estudo investiga as implicações clínicas e os riscos associados ao uso indevido de MIPs. Dados do Sinitox revelam um aumento das intoxicações medicamentosas no Brasil, com os MIPs representando uma proporção menor. Uma revisão bibliográfica sistemática abrangeu o período de 2010 a 2023, enfocando medicamentos como paracetamol, dipirona, naproxeno e ibuprofeno. A prescrição farmacêutica emerge como uma estratégia para assegurar o uso adequado de MIPs, promovendo saúde e prevenção. Resultados destacam a importância do papel do farmacêutico na orientação responsável do uso de MIPs, evitando riscos à saúde. <br><br></p>2024-06-24T17:27:37-03:00##submission.copyrightStatement##